Como construir um jardim em casa com pouco dinheiro?


O jardim é o cartão de apresentação de uma casa e das pessoas que lá habitam. A sua criação pode ser muito dispendiosa se não for realizado um planeamento prévio e cuidado. Saiba como criar um jardim com pouco dinheiro e construa, mesmo assim, uma paisagem deslumbrante.
 


Quais os passos a realizar para criar um jardim e gastar pouco dinheiro

Para criar um jardim e gastar pouco dinheiro é necessário definir um plano cuidadoso e consistente para tirar o máximo proveito do seu espaço exterior. Para o fazer corretamente deve cumprir com os 4 passos seguintes:

1. Realizar um esboço do jardim

Comece por realizar um rascunho do jardim e inclua todos os contornos da sua casa, como por exemplo os pátios, decks, passeios, calçadas, canteiros e muros de contenção que lá existam.

2. Acrescentar todos os elementos desejados

Ao realizar o esboço de um jardim, deve ter em conta que lá devem constar todos os elementos que, eventualmente, queira acrescentar, como por exemplo um lago, alpendre, pérgola ou quedas de água.

3. Dividir o seu projeto em fases

É fundamental dividir o seu projeto em fases de construção, de forma a minimizar a quantidade de dinheiro que é preciso investir.

4. Consultar um arquiteto paisagista

Deve consultar um arquiteto paisagista para ver o seu esboço e a viabilidade do seu projeto. Tenha em consideração que ao procurar aconselhamento, estará a gastar muito menos dinheiro do que aquele que gastaria se tivesse de elaborar o projeto de origem.

Como fazê-lo na prática

Para criar um jardim com pouco dinheiro é necessário deitar mãos à obra e colocar o seu projeto em prática. Pode executá-lo ao realizar pequenos passos de cada vez. São eles:

Faça os caminhos e passeios do jardim

Para fazer os caminhos e os passeios que se encontram no seu jardim, deve utilizar cascalho, pavimento intertravado de cimento ou cimento moldado. Se optar por utilizar cascalho, tenha em atenção que deve utilizar o cascalho do tipo angular para que o terreno não fique escorregadio. À medida que for construindo os caminhos e os passeios, deve erradicar todas as ervas daninhas que for encontrando, para que elas não se manifestem mais tarde.

Coloque mesas e cadeiras na decoração de um deck ou pátio

Uma das opções de decoração mais utilizadas para a criação de um jardim económico passa pela colocação de mesas e cadeiras num deck ou num pátio principal. Faça uma pesquisa nas grandes superfícies comerciais, lojas de comércio local e vendas de jardim, pois estes são os melhores lugares para encontrar este tipo de materiais, principalmente no final do verão. Tenha em consideração que as mesas e as cadeiras são um excelente adorno na constituição de um jardim, pois combinam muito bem com um relvado, todo o tipo de plantas e acessórios de iluminação. Seja criativo e dê asas à sua imaginação na composição e embelezamento de um deck ou pátio.

Certifique-se que o seu jardim tenha um elemento de água

Para que o seu jardim fique o mais completo possível, é necessário que tenha um elemento de água. Nesse sentido, deve deslocar-se a uma loja de jardim especializada, para conhecer toda a oferta disponível, pois existem bombas e fontes de água específicas que são fáceis de instalar num pátio de um jardim. Construa uma paisagem deslumbrante e utilize a água como um elemento de paz e tranquilidade. Uma treliça ou um caramanchão são também elementos de decoração encantadores e são muito utilizados para criar privacidade.

Corte o relvado com regularidade

Para que um jardim esteja sempre em perfeitas condições, é fundamental que o seu gramado esteja impecável e, como tal, é necessário cortar a relva com regularidade. Utilize um bom cortador de relva e mantenha o seu relvado sempre aparado. É aconselhável que não o corte muito rente, pois isso coloca uma enorme tensão e stress sobre a relva, fazendo com que ela fique seca e castanha. Considere plantar sementes de festuca, que é a variedade mais resistente à seca e não precisa de muitos fertilizantes para florescer.

Contorne os canteiros de flores com a ajuda de uma mangueira

Pode utilizar uma mangueira para contornar um canteiro de flores e saber qual é o lugar que este vai ocupar no terreno. Ao fazê-lo estará a delimitar uma determinada área e a definir qual vai ser a terra de cultivo. A terra onde as flores vão ficar deve ser rica em nutrientes e deve estar corretamente fertilizada para que todas as flores possam crescer de uma forma saudável. Tenha em mente que a fertilização de um solo impede o aparecimento de ervas daninhas.

Invista em plantas, flores, árvores e arbustos

A maioria do seu orçamento deve versar o recheio de um jardim, isto é, as flores e plantas que lá poderão estar. Nesse sentido, deve optar por investir em árvores , arbustos e flores nativas da sua região, uma vez que são mais baratas e têm maiores probabilidades de florescerem de uma forma saudável. Opte pelo cultivo de plantas perenes e plante menos que as necessárias, pois no ano seguinte elas serão divididas e ocuparão o dobro do espaço. Por outro lado, também pode iniciar a plantação de sementes em ambientes interiores, para depois as transplantar para o seu jardim.


Fique atento aos detalhes e escolha o melhor tipo de janela para sua casa

Há quem diga que qualidade de vida é ter um belo horizonte à vista. E, para avistá-lo de casa, é preciso que haja uma janela bem localizada, que emoldure a sua paisagem. Na hora de escolhê-la, o projeto arquitetônico já deve estar bem definido, para que a opção do material seja certeira. No produto, é preciso verificar se as folhas deslizam com facilidade, se há vidros simples ou duplos, assim como frestas por onde o vento poderá entrar. Além disso, é preciso diferenciar perfis fracos dos ocos e mais resistentes.


Segundo o engenheiro Ricardo Sasso, cada caso exigirá um tipo de produto, dependendo da necessidade de isolamento acústico ou de maior vedação, como altos edifícios que recebem ventos mais fortes. Para tanto, é preciso atentar para a qualidade e as especificações técnicas, o estilo e o design de cada projeto.

Madeira

Janelas de madeira acompanham linhas arquitetônicas mais rústicas, que buscam maior interação com a natureza, como nas casas de campo. "A manutenção, contudo, é anual", alerta Sasso. Ele explica que será necessário lixar e pintar, já que a madeira é um material mais sensível à umidade. "Ela se dilata com o tempo mais úmido e se contrai quando o ar está mais seco. Nas casas de praia, os cuidados são ainda maiores, porque os níveis de umidade aumentam". Na hora de comprar, certifique-se de que a madeira está bem seca.

Ferro

Era comum nas construções mais antigas o emprego de janelas de ferro. Com a onda do retrofit, que é a recuperação da arquitetura original nos edifícios urbanos, as caixilharias de ferro tendem a permanecer. Aqui, os cuidados não são menores que no caso da madeira: é preciso lixar, aplicar anticorrosivos e fazer pinturas anuais, evitando o acúmulo de ferrugem (oxidação). O aço é três vezes mais resistente que o alumínio e permite a fabricação de perfis muito delgados, o que pode dar origem a janelas com desenhos mais arrojados.

Alumínio
Ricardo Sasso afirma que as janelas de alumínio são encontradas em linhas diversas, com espessuras de perfis em vários níveis de qualidade. "As mais robustas são bem estruturadas, resistentes e bonitas", indica. Segundo o engenheiro, pela estrutura mais firme, vencem vãos maiores. "Quando você escolhe caixilharias muito delgadas, de perfis mais baratos, não é possível cobrir vãos muitos grandes. Elas podem se deformar". Logo, quanto mais bem estruturada a caixilharia, maior poderá ser a janela. Ela será mais cara, contudo.

PVC

O PVC (policloreto de vinila) tem bom desempenho termoacústico e é resistente. É vastamente empregado em novos edifícios de grandes cidades, nos quais é importante que o material das janelas auxilie na proteção contra o barulho da rua. Resistentes ao calor, as janelas de PVC recebem pinturas eletrostáticas - assim como os caixilhos de alumínio -, que facilitam a limpeza. Em ambos os casos, a manutenção é bem menos trabalhosa e o acabamento é mais durável que o da madeira e o do aço, pois os materiais resistem mais à umidade.

Em qualquer um dos materiais, o que vai definir o modelo da janela são as possibilidades apresentadas pela arquitetura. Vale lembrar que, na fachada de edifícios residenciais, muitas vezes há um padrão a ser seguido, e não há como escapar. "No mercado, são encontrados caixilhos de correr, de abrir para fora ou para dentro, janelas com veneziana conjugada, só com vidro ou do tipo guilhotina", enumera o engenheiro. Na hora de escolher os materiais, nada de misturar madeira com PVC e alumínio: "Tem de ser um tipo de material só para toda a construção".

Por fim, mais importante que o próprio material é a escolha da mão de obra. "Para que a janela funcione, ela deve vedar, proteger do vento e estancar a água da chuva. É preciso que seja muito bem executada, por pedreiro especializado, e que tenha sido comprada em loja, fábrica ou artesão conhecidos que ofereçam garantia do produto e apresentem materiais de qualidade", afirma o engenheiro.

Prós e contras de cada tipo de material

Ferro e aço: são super-resistentes, mas precisam de manutenção constante para evitar ferrugens. Também requerem isolamento elétrico e investimento em pinturas periódicas.

Madeira: ótima para locais que exijam maior isolamento térmico. Deve ter manutenção constante para evitar danos devido à umidade, raios solares e cupins.

Alumínio: destaca-se pela fácil manutenção e resistência ao tempo. Não oxida, é mais leve, econômico e fácil de projetar e executar. Porém, não é recomendado para todos os ambientes.

PVC: é durável, de fácil manutenção e proporciona ótimo isolamento acústico. Porém, pode desbotar e não é aconselhável em áreas de condições climáticas mais intensas com muita chuva e vento, por exemplo.

Aprenda a eliminar o cheiro de tinta fresca

Reformar é tudo de bom, valoriza o seu lar, renova as energias do ambiente e dá aquela sensação boa de casa nova! Quando se fala em reforma, é impossível não pensar em pintar a casa, remover as manchas, os desgastes das paredes, além de dar uma nova cara ao cômodo! 

Mas o que fazer com aquele cheirinho chato que a tinta deixa na casa? Existem algumas receitinhas caseiras pra eliminar o cheiro ruim da tinta e a gente te conta. 


Colocar um balde com água limpa no cômodo recém pintado é uma boa e se você preferir, pode colocar umas gotinhas de óleo de eucalipto na água para manda embora o odor! Outra amiga na hora de espantar o fedor da tinta fresca é a cebola. Você pode cortá-la ao meio e colocar no interior do lugar que você pintou ou descascá-la e colocar em potinhos com água espalhados pelo local. 

O vinagre também pode ajudar a combater o fedor, para isso misture uma xícara dele em um balde com 2,5 L de água e coloque no local que foi pintado. 

(Casa Mais Fácil)

Programa habitacional deve ajudar setor da construção civil em 2015

O presidente da Câmara Brasileira da Construção Civil (CBIC), José Carlos Martins, sugere uma alternativa para solucionar o problema do preço dos terrenos destinados à construção de habitações populares, um dos principais entraves apontados pelo setor da construção civil para a continuidade do programa Minha Casa Minha Vida.
Segundo ele, se há uma meta física para a construção de mil unidades em uma cidade, a cidade tem de destinar, no plano diretor, área para duas mil. “No instante que houver o dobro da terra para quantidade necessária, o preço estabiliza”, enfatizou Martins.
O presidente reafirmou a defesa para que o Minha Casa Minha Vida passe a ser considerado uma política de estado, e não de governo, de forma a evitar a descontinuidade.
Ele ressaltou que o Minha Casa Minha Vida foi decisivo para a formalização das empresas que atuam na área de habitação popular. Na sua opinião, o programa deve continuar sendo grande indutor de crescimento da área.
Confira abaixo a expectativa para o mercado em 2105, segundo o presidente da Cbic, José Carlos Martins:
Minha Casa Minha Vida deve ajudar no crescimento da construção civil, sem dúvida.  É muito importante a garantia de que possamos iniciar janeiro contratando no Minha Casa Minha Vida. Estimula porque não haverá descontinuidade.
 O que precisa ser feito são os novos parâmetros para o mercado em 2015, seja o limite dos valores (faixas de renda), a forma de atuação nas regiões do país e a situação dos municípios que atingiram a meta de contratação. Se for parametrizado rapidamente, 2015 será um ano exitoso para o Minha Casa Minha Vida.
Hoje, existem 500 mil trabalhadores com emprego direto ligado ao Minha Casa Minha Vida. Quando tenho um universo de 3,5 milhões de trabalhadores, na construção civil, com carteira assinada, dá para ver o grau de importância. Antes, 87% eram autogestão.
O Minha Casa Minha Vida contribuiu para a formalização. Aí, você tem qualidade melhor, prazos compatíveis, formalidade, documentação, financiamento, tudo organizado.
Investimento e capacitação. Capacitando melhor, o trabalhador se torna mais produtivo, tem salário melhor e fica mais satisfeito. Investir em equipamentos melhora as condições de trabalho. É muito melhor um trabalhador usar uma empilhadeira do que carregar um saco de cimento. Mas uma empilhadeira não se paga em uma obra. Por isso, na parte de tecnologia, a continuidade do programa é vital.
É uma questão de sobrevivência do programa Minha Casa Minha Vida ser enquadrado como uma política de estado e não de governo. Os governos podem ajustá-lo. Cada dia mais, a habitação de interesse social demanda tecnologia.
O custo tem que ser reduzido, a produtividade aumentada e a qualidade do imóvel melhor. Tem que incorporar tecnologia. Para isso, é preciso garantia de sequência.
É importante que se criem políticas que estimulem a oferta de terras urbanizadas. A CBIC enviou proposta ao governo em que defende a ideia de que, se eu tenho meta física para construir mil unidades em um município, a cidade tem de destinar, no plano diretor, área para duas mil (unidades).
No instante que tiver o dobro da terra para quantidade necessária, o preço estabiliza.
(Portal Brasil)

Mulheres recebem capacitação para a área de construção civil na Paraíba

O crescimento das cidades e a expansão no setor de construção civil abriu oportunidades para a inclusão de mulheres em uma área que tradicionalmente era composta apenas por trabalhadores do sexo masculino. Um projeto desenvolvido em quatro cidades da Paraíba capacita 640 mulheres para a área da construção civil. Realizado pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB), o projeto visa promover a formação intelectual, técnica e cultural das trabalhadoras.

De acordo com o professor Alexandre Urquiza, que coordenou a implantação do projeto, a ideia da criação dos cursos surgiu a partir da necessidade do mercado. “A área de construção civil está aquecida, sobretudo por conta dos investimentos públicos para o setor. Com isso, o mercado se abriu e o contingente de profissionais existentes não está dando conta da quantidade de obras que estão sendo realizadas na Paraíba,” disse Alexandre.
O professor explica que, além do aquecimento no setor, um dos principais motivos para o desenvolvimento de cursos voltado exclusivamente para mulheres se deu a partir de características próprias identificadas pelos empresários. “O mercado notou, através de pesquisas, que as mulheres têm uma preocupação maior com o trabalho, realizando os serviços com mais cuidado e evitando o desperdício de material. Isso faz com que as obras sejam executadas com mais economia e qualidade,” comentou.
Na primeira etapa do projeto, estão sendo formadas 300 mulheres nos cursos de pintura de obras, aplicação de revestimento cerâmico e auxiliar de gerenciamento de obras. Os alunos formados nos cursos de edificação auxiliam os professores durantes as aulas. Com 20 alunas em cada turma, o projeto é desenvolvido em duas etapas e a segunda etapa, que envolve a parte prática, começou na terça-feira (21). Os cursos acontecem nas cidades de João PessoaCabedeloMonteiro e Cajazeiras.
(G1)

Saiba escolher a melhor opção de escada para sua obra

A melhor forma de decidir que tipo de escada é a mais adequada para determinada obra é reunir o máximo de informações possíveis. As dúvidas de quem está construindo são quase sempre as mesmas: quantos patamares? Qual a medida ideal de cada degrau para que a pisada fique confortável? Qual o melhor e mais bonito tipo de corrimão? Qual o modelo mais barato? 

O projeto de uma escada é sempre feito em função do tipo do imóvel e da sua utilização. Assim, uma escada em uma escola infantil deve ter características diferentes das de uma escada em uma casa de praia, por exemplo. Em um local público, como um restaurante, não se deve adotar os mesmos critérios de dimensionamento para a escada principal utilizada pelos clientes e para a escada de serviço que acessa um depósito. Dessa forma, é responsabilidade do autor do projeto especificar itens como: largura, inclinação, dimensões dos degraus, posicionamento no ambiente, tipo e material dos corrimãos, entre outros, levando em conta, sempre, o usuário final da escada. 

Os projetos dependem de inúmeras variáveis, dentre elas o tipo de escada, os materiais utilizados, o tamanho, o local da instalação e o acabamento entre outras coisas. Mas, segundo a empresa Só Escadas, de São Paulo, é possível construir escadas a partir de R$ 3 mil. 

As principais estruturas são as de aço, madeira, ferro e concreto. Sendo que a de aço inoxidável é a mais cara e a de concreto, a mais barata. Existem também algumas que são uma mistura de vidro, granito, mármore, madeira e borracha. 

Os degraus podem ser revestidos com mármore, granito, madeira, vidro etc. A escada pode ser pintada com látex, tinta acrílica, resina acrílica para concreto e outras tintas, de acordo com o ambiente onde estiver instalada. 

Uma faixa de ergonomia possível e recomendável é altura de um degrau para o outro de 17 a 19 cm (espelho da escada). A largura acima de 80 cm é considerada bem confortável. E a largura da pisada indicada é a partir de 25 cm. 

(Bonde)

Altas temperaturas inspiram cuidados na construção civil

Trabalhadores da construção civil precisam reforçar os cuidados com a saúde por passarem muito tempo expostos ao sol. Várias construtoras já oferecem filtro solar, mas sindicato pretende incluir tal recomendação em convenção coletiva
A temperatura em Maringá - PR beirou os 40 graus nos últimos dias, castigando quem trabalha ao ar livre, como os trabalhadores da construção civil. Em dias de calor extremo, quem fica muito tempo exposto ao sol precisa reforçar os cuidados com a saúde.

O mestre de obras da construtora Cidade Verde, Claudinei Beni, 46, que trabalha na construção civil há 30 anos, não deixa de usar o filtro solar distribuído pela construtora. Ele aplica o produto principalmente no rosto, nas mãos e nos braços e orienta os demais trabalhadores da obra a fazerem o mesmo, várias vezes ao dia. "Chegamos a ficar brancos de tanto creme", diz.

Todos os funcionários que trabalham na mesma obra em que Beni atua também usam camisetas de manga longa e protetores de tecido para a região do pescoço, além de equipamentos de proteção individual (EPI), que inclui capacete.

"Além disso, sempre deixamos galões armazenados na geladeira e tomamos água o dia inteiro", diz Beni. Ele conta que outra estratégia para fugir dos raios solares, principalmente entre o meio-dia e 15 horas, é fazer a montagem do máximo de estruturas possível, as de madeira, por exemplo, no piso inferior da obra, no caso um edifício. "Assim trabalhamos mais tempo na sombra e só depois voltamos ao piso superior".

A engenheira-chefe da construtora Cidade Verde, Siomara Lima Provensi, conta que é preciso reforçar junto aos funcionários a necessidade do uso do filtro solar e de outros protetores, além da ingestão de água constantemente. "Temos que cobrar bastante dos funcionários, para evitar ao máximo os riscos".

O engenheiro da Catamarã Engenharia, Marcelo Quirino, diz que a empresa atende as recomendações do sindicato da construção civil. "Na Catamarã fornecemos protetor solar, toca árabe e uniformes de manga longa, além do uso de capacete. Há também a instalação de bebedouro com água fresca a cada cinco pavimentos para a hidratação dos colaboradores".

Obrigatoriedade
Segundo o diretor-executivo do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon-NOR), Valdemar Adorno Junior, o objetivo é prever em convenção coletiva que as empresas passem a oferecer proteção, como filtro solar e camiseta de manga comprida, aos funcionários.

"Nosso objetivo é prever, na próxima convenção coletiva, que as empresas coloquem protetor solar à disposição dos trabalhadores. Essa é uma demanda provocada pelas mudanças climáticas e vemos como fundamental para dar mais qualidade de vida aos trabalhadores, diminuindo a possibilidade de doenças de pele. Hoje, muitas empresas associadas já perceberam essa necessidade e adotam esta prática".

PREVENÇÃO
A exposição ao sol deve ser evitada, principalmente, das 10 horas às 16 horas.
A partir de hoje começa o horário de verão, portanto, o horário de exposição deve ser evitado das 11 horas às 17 horas.